“Quando a noite se adensa no caminho, envolvendo todos os ângulos do espaço, uma vela acesa tem o esplendor de uma estrela que descesse do Céu para varrer na Terra a força negativa da escuridão”. A palavra mais badalada nos dias atuais chama-se corrupção. Deriva do latim corruptione, cuja sinonímia refere-se ao ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação. Num sentido mais forte refere-se à devassidão, depravação, perversão. Pode também ser relacionada a suborno e peita (Antigo tributo pago por aqueles que não eram fidalgos; dádiva feita com o intento de subornar; suborno, corrupção; o crime de receber peita), corrompimento e muito mais. A corrupção é antiga teve uma influência muito grande na Idade Média. Há quem afirme que a palavra corrupção tem origem na palavra ruptura, que pode significar o rompimento ou desvio de um código de conduta moral ou social. Atualmente, a corrupção é vista como uma espécie de conduta através da qual o agente, motivado por alguma vantagem, age desvirtuando as regras de determinado objetivo, contrariando o que a sociedade considera como justo e moral. O problema de sua definição está exatamente em identificar as regras que foram desvirtuadas. Além disso, a proximidade das relações sociais entre os agentes dificulta identificar uma situação de corrupção ou apenas uma situação socialmente aceitável. Há diversos tipos de corrupção e formas de combatê-la. Para Naím e Gall (2005) é possível classificar a corrupção em três tipos; a corrupção empresarial competitiva, a corrupção estimulada pelo crime organizado e a corrupção política. A corrupção empresarial competitiva inclui todas as atividades ilegais de uma empresa com o objetivo único de se manter competitiva no mercado. Essa é tipicamente uma corrupção empresarial que busca garantir a sobrevivência da empresa em um ambiente concorrencial. A corrupção estimulada pelo crime organizado é um pouco mais complexa de se identificar. As empresas envolvidas no crime organizado têm como foco, e são criadas única e exclusivamente para, infringir a lei. Por fim, a corrupção política abarca os dois tipos anteriores e se manifesta por meio do roubo do Tesouro Nacional por parte das autoridades públicas ou através do financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Essas nuanças acontecem no cotidiano brasileiro levando a mídia a noticiar até a exaustão, os mais diversos casos de corrupção no País. A corrupção parece ser a dinastia que predomina em nosso país, envolvendo grandes figuras, enquanto, os pequenos pagam dolorosamente pela ganância dos grandes, dos gigantes que fazem esse país. É vergonhoso e cabe uma meditação. Que os envolvidos procurem ler a obra de quem esteve estudando o sistema e teve a coragem de apor em livros tudo o que sabia e sabe. Hoje vemos nos noticiários a condenação de práticas cometidas por pretensas autoridades que no passado condenava e agora está sendo condenado pela mesma afeição ao poder e ao dinheiro. Onde estamos meu Deus? Enviado por um seguidor!
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